7. Sou Um Ladrão

Sou um ladrão; eu roubo todas as noites.
Cada furto meu incita uma comoção
No Olho pleno de satisfação do Supremo.
O que eu roubo?
A Sua Graça, o meu sustento.

Por que eu roubo?
Ele me compele.
Talvez Ele não encontre outra maneira
De saciar a intensa fome do meu Espírito
Com o Néctar do seu Raio sem sombras.
Sri Chinmoy, Minha Flauta, Agni Press, 1972