38. Deixe-me Só

Deixe-me só, deixe-me só.
Preciso de descanso no meu ninho sublime.
Meu coração que sangra
é para os Ouvidos de Deus que se curvam.
Seu Coração é meu anfitrião, Sua Alma meu hóspede.

Deixe-me só, meu jogo está terminado.
Ó mundo, não mais ferirei o seu orgulho.
Suas lições selvagens são garras da morte
Que desaprenderei – em Deus me refugiarei.

Deixe-me só, deixe-me só.
Agora vi a altíssima Alma da minha meta.
No brilho e correr do Mar-Silêncio
Minha vida de lágrimas encontrou seu papel.
Sri Chinmoy, Minha Flauta, Agni Press, 1972