60. Ó Meu Barqueiro

Ó meu Barco, Ó meu Barqueiro,
Ó mensagem do Deleite Transcendental,
Leve-me.

Meu coração está sedento e faminto,
E, ao mesmo tempo, dorme profundamente.
Leve meu coração para a outra margem.
A dança da morte eu vejo por toda parte.
O trovão da destruição indomável eu ouço.
Ó meu Piloto interior, Você é meu,
Você é o Oceano da Compaixão infinita.
Em Você eu perco a mim mesmo,
Meu todo se perde em Você.
Sri Chinmoy, Minha Flauta, Agni Press, 1972