48. O Barco do Tempo Segue Adiante

O céu me chama,
O vento me chama,
A lua e as estrelas me chamam.

Os verdes e densos bosques me chamam,
A dança da fonte me chama,
Sorrisos me chamam, lágrimas me chamam.
Uma suave melodia me chama.

A aurora, o meio-dia e o crepúsculo me chamam.
Todos buscam por um colega a brincar,
Todos me chamam: “Venha, venha!”

Uma voz, um som, por toda parte.
Oh!
E o Barco do Tempo segue adiante.
Sri Chinmoy, Minha Flauta, Agni Press, 1972