26. Esperança

Tu és o meu Senhor, meu sonho dourado,
Tu és a minha vida na morte.
Abençoe-me com a Tua Esperança suprema,
Senhor do Alento Eterno!

Por eras a visão do Teu Sol
Busquei pela escuridão.
Conheço os males que devo evitar
E rapidamente invalidar.

A terra é cega e surda, meu Senhor;
Sua própria meta ela nega,
E não ouve voz, nem palavra Celestial
Daqueles que buscam os céus.

Ainda assim sinto a Tua Graça majestosa
Com a minha frágil mortalidade.
Vencerei enfim a corrida do meio-dia,
E mergulharei no Mar do Néctar.
Sri Chinmoy, Minha Flauta, Agni Press, 1972