Meu Senhor, afinal...
“Meu Senhor, afinal, sou um ser humano.De vez em quando preciso tomar o lado dos seres humanos também.”
“Minha criança, tome o lado deles quantas vezes quiser.
Eu aprecio tanto a sua ignorância selvagem quanto a sua ampla sabedoria.”
“Meu Senhor, aqui está a minha pergunta.
Pergunto em nome de meus irmãos e irmãs.
Por que Você é tão inacessível?
Por que não torna fácil aos meus inúmeros irmãos e irmãs que O realizem?
Você bem sabe como é difícil para eles irem até Você.
Mesmo pensar em Você é muito difícil para eles.”
“Minha Criança, ó defensor da humanidade, já que não tenho um defensor próprio, Eu mesmo terei de fazer o papel de Meu defensor.
Minha criança, concordo com você que é difícil para seus inumeráveis irmãos e irmãs subirem até Mim, até a Minha Altura transcendental.
Para eles é difícil até mesmo pensar em Mim.
Porém, você deve concordar Comigo.
Apenas por ser difícil chegar a Mim, não fui Eu até eles?
Não entrei em sua ignorância profunda?
Onde estou agora?
Estou em sua aspiração ascendente.
Onde estarei?
Na sua realização reluzente.
E onde estarei ao final de tudo?
Estarei em sua manifestação preenchedora.
E como é difícil pensarem em Mim, Eu penso neles constantemente.
Ó defensor da humanidade, você concorda Comigo?”
“Ó salvação da humanidade, agora sei porque digo que Vós sois Grandioso, e que Vós sois Bondoso.”
Sri Chinmoy, Os segredos revelados do meu Senhor, Agni Press, 1973